terça-feira, 23 de março de 2010

VASO FLORES

Pintura em Acrílica
100x80

segunda-feira, 22 de março de 2010

FALANDO DE ARTE

Depois de falar do Louvre do D'Orsay e Centre George Pompidou quero deixar aqui registrado algumas linhas sobre o Quai Branly, Orangerie, Picasso e Petit Palais. Porque considero um grande "pecado" ir a PAris e nao explorar os museos, tem pra todo gosto. O Quai Branly abriu suas portas ao publico recentemente apos 11 anos de planejamento, foi o maior evento cultural dos ultimos tempos na cidade, o unico grande projeto cultural do Presidente JAcques Chirac. E o primeiro museo em Paris desenvolvido para arte indigenas da Africa Asia e Américas. Tem vestimentas dos indios da Amazônia e tudo. O museo inaugurou com diversas exposiçoes, que vao até Dezembro. Coleçoes de madeira, como totens e intrumentos musicais, mascaras e muito mais. Orangerie des Tuleries: Esse museo foi reaberto depois de 5 anos de renovaçao. Foi criticado pela midia por aguns erros dos arquitetos em tentar trabalhar com luz natural e um designer moderno. Começando pelas Nymphéas de Monet, a maior série de pinturas do impressionismo, baseada no jardim de Monet, que fica tbem aqui do lado em Giverny. Tem também obras do Renoir, e Matisse/. MAs as Nynphéas é sem duvida o ponto alto. Picasso: Ainda nao entendo bem arte moderna, mas Picasso eu gosto muito, dos traços, das cores. Principalmente da fase Surrealismo e Cubismo. E por falar em Cubismo existe também otimas obras de Picasso e Braque no Centre George Pompidou. E o museo do Picasso em Paris realmente surpreende, inclusive pela quantidade de obras. Não so pinturas, como esculturas, ensaios e anotaçoes em cardenetas. Acho que hoje é o preferido, se bem que nao é facil eleger um preferido, sao diferentes! Petit Palais: E considerado a joia da "Belle Epoque", museo de Belas artes. Já começa pelo portão dourado, pelo teto de vidro que foi criado para uma melhor iluminação das galerias, de pinturas decoraçao. E agora recebe a exibiçao das obras do Rembrand pela 400 anos de aniversário do artista. E lembre-se: Primeiro domingo de cada mês, todos os museos sao gratuitos em PARIS!!!

domingo, 14 de março de 2010

NÃO É GRAVURINHA NÃO!

Ele nasceu Reginaldo Acioli, mas, em Manhattan, seu nome de guerra é Reggie. Não existem muitos como ele por aí. Por 120 dólares a hora, Reginaldo/Reggie pendura Picassos, Cezánnes e Degas nas paredes mais endinheiradas da cidade. Não são poucas. “Nunca fiz propaganda. Meus clientes têm obras de arte valiosas, e moram em apartamentos de luxo. Eles não contratariam ninguém sem recomendação”, explica. Há, sim, famosos na lista, diz ele, bebericando água de côco em caixinha no seu minúsculo apartamento em Chelsea, bairro que concentra cerca de 250 galerias com o melhor e mais caro da arte contemporânea. Quem, por exemplo? “Kathleen Turner, Uma Thurman e Ethan Hawk”, responde ele, sem esconder o orgulho. Em inglês, sua profissão tem nome: “art installer”, instalador de arte. Em português? “Nem sei se existe. No Brasil, a gente morreria de fome. Lá, basta chamar o porteiro”, ri. Em Nova York, Reggie faz parte de um seletíssimo grupo de profissionais. Seu nome foi estampado numa edição especial da revista semanal Time Out. O artigo indicava os melhores “art installers” da cidade – e Reggie só tinha um competidor a lhe fazer sombra. “Nunca peço para tirar foto de clientes famosos, mas fiz uma cópia do cheque com o qual Kathleen me pagou”, confessa ele às gargalhadas. Sabe-se lá por quê, a cada seis meses a atriz muda todas as suas obras de lugar – por obras, entenda-se um Picasso, pintores americanos de primeira linha e fotografias dela tiradas pelo lendário fotógrafo Robert Mapplethorpe. Reggie decora sua própria casa com um capricho que chegou a merecer uma matéria na revista Metropolitan Home, com o título “Como viver confortavelmente nu espaço minúsculo”. Trata-se de apartamento próprio, no qual vive sozinho. Tudo é funcional e simétrico, arrumado como foto de catálogo. Impressionam o exaustor futurista, que desce do teto com a leveza de uma fina folha de metal, e a cama reclinável, que desaparece na parede durante o dia, liberando preciosos centímetros. Nas paredes do segundo instalador de arte mais bem sucedido de Manhattan, fotos, espelhos e desenhos meticulosamente emoldurados e alinhados. Há também um quadro de 1949 de um pintor americano pouco conhecido, comprado numa casa de leilões em Nova York. “Tenho o mesmo cuidado com um Degas do que com um quadro destes...” O brasileiro não trabalha para museus, só para particulares. Ainda assim, de uma só vez, instalou oito Picassos numa casa de cinco andares.“ O dono comprou os oito Picassos num mesmo leilão”, admira-se. Baixo, moreno, inteiramente careca e com os músculos cuidadosamente esculpidos em academia, Reggie trabalha sozinho. Fez um seguro de um milhão de dólares para cobrir qualquer infortúnio que lhe venha bater à porta. Até agora, a seguradora está no lucro. Nunca lhe aconteceu nada, com a possível exceção do quadro do embaixador de Luxemburgo que lhe escorregou pelas mãos e foi parar no chão com um Plec! que lhe atravessou a alma. Por sorte, o dano se restringiu à ponta da moldura. “A embaixatriz não se importou. Disse que aquele era apenas um bom quadro, não chegava a ser nada de museu”, conta aliviado. Reggie chega à casa dos clientes vestido como um gentleman – nada de jardineiras ou macacão –, e sempre entra pela entrada principal. Traz consigo sua maleta de trabalho com alicate, chave de fenda, furadeira, buchas e ganchos. A primeira providência que toma é perguntar quais são as expectativas e exigências do cliente. Dispõe então as obras no chão. Mede a parede, as molduras. Pondera. Chega à conclusões estéticas. Troca a ordem dos quadros, e os encosta, ainda no piso, abaixo de onde pretende pendurá-los. O cliente é chamado para dar seu veredicto. “Não sigo nenhuma ordem cronológica ou fases do pintor - é tudo pelo aspecto visual”, explica. Caso o cliente não o atrapalhe com muitas perguntas, chega a pendurar cerca de 10 quadros por hora. “Sugiro que os quadros fiquem relativamente baixos, logo acima do sofá ou do aparador. Mas a palavra final é do dono da casa”, resigna-se. Seu cotidiano não tem rotina. Um dia atende a até três clientes; no outro, a um só. Não faz idéia de qual o quadro mais precioso que já teve entre as mãos. Jamais entra no terreno das cifras. “Se alguém falar: ‘Cuidado que isto aí vale tanto!’, já sei que é novo-rico.” Muitos de seus clientes são yuppies; gente muito nova e endinheirada “que compra arte em galerias como se fosse evento social, e depois não têm tempo ou paciência para decidir onde pendurar os quadros”. Reggie também prospecta o filão de Hollywood. A atriz Uma Thurman era sua cliente na época em que ainda era casada com o ator Ethan Hawk. “O apartamento era maravilhoso. Agora ela está separada, vivendo no Gramercy Park”, fofoca. Ethan Hawk mudou-se provisoriamente para a cobertura do Chelsea Hotel e chamou Reggie para pendurar um quadro. “Quando olhei aquilo, vi logo ele não era mais casado. Parecia apartamento de estudante.” Clientes brasileiros? Alguns. Reggie se anima e solta dois ou três nomes. São brasileiros que can afford it”, ou seja, que podem dar conta do recado. Reggie faz questão de esclarecer que nenhum dos dois têm um Picasso em casa. Afinal, “Picasso não é coisa que dá como cogumelo depois da chuva”. Reggie nasceu no interior de Pernambuco, numa roça chamada Barreros. Diz que cresceu “no meio de nowhere, onde ninguém sabia ler. Nunca entendi por que nasci ali. Eu detestava o calor, e minha cabeça estava anos à frente daquele lugar, eu vivia lendo, lendo. Nunca aprendi a jogar bola, mas já lia aos cinco ou seis anos.” Na adolescência, foi para Recife, e de lá para Niterói. Aos 21 anos, já morava sozinho. Aos 34, mudou-se para Nova York. Fez curso de culinária, foi cozinheiro, garçom, mas aquilo não era com ele. Dez anos mais tarde, conheceu o dono de uma loja de molduras, e, para ajudá-lo, passou a pendurar quadros. “Ele indicava meu nome para clientes que precisavam de uma pessoa para carregar obras pesadas. E, de repente, descobri que eu tinha olho para aquilo”, lembra. Hoje, aos 55 anos, solteiro, Reggie é cidadão americano. Nas eleições de 2008, seu primeiro voto foi para Hillary Clinton. “Quando me naturalizei americano, foi Bill Clinton quem assinou meu certificado”, revela. De tudo que viveu, considera o ponto alto da sua vida um pôr-do-sol ao lado da musa Kathleen Turner. A atriz mora num dos espigões que levam o nome de Donald Trump. A vista do 46º andar se abre para o rio Hudson – “da sala para o norte, e do quarto, para o sul”. Numa das ocasiões de troca-troca de quadros, ela passou o dia inteiro ao lado dele, sopesando cada decisão – que obra, onde, a que altura. O dia chegava ao fim, e ela, voltada para a janela, espichou o olho em direção ao infinito. Com ar de poeta romântico, cochichou: “Reggie, o pôr-do-sol está tão bonito...” Ele, hoje, nostálgico: “E, de repente, estava eu ali na sala, tomando chá com Kathleen Turner, vendo o pôr-do-sol.” Na hora de cobrar as dez horas e pouco de trabalho, Reggie ficou sem jeito. Hesitando, murmurou: “Fica difícil cobrar porque você sabe que eu te amo...” Kathleen Turner tirou da bolsa o talão e fez um cheque com o valor acordado, aos quais somou mais 200 dólares pela confissão. (Tania Menai de NY)

quinta-feira, 11 de março de 2010

MAR AZUL

                                                  Pintura em acrílica - 1.00x1.00

terça-feira, 9 de março de 2010

DICAS PARA ARRUMAR QUADROS PELOS AMBIENTES

Aquela parede branca e sem vida da casa pode ser bem vestida com pinturas, gravuras ou fotografias. Mas não vale sair pendurando imagens sem antes fazer um projeto para escolher os melhores locais para cada peça. É preciso ter paciência, visão geométrica, senso harmônico e, claro alguma habilidade com o martelo. A combinação dos tipos de moldura e a distância entre as imagens são fundamentais para criar um resultado harmonioso. Na sala, a parede onde fica o sofá, móvel de maior destaque do ambiente, é, a princípio, a mais atraente para pendurar todo tipo de obra de arte. De acordo com a arquiteta Monique Granja, o quadro deve ficar a uma altura de 20 a 25 centímetros acima do sofá e não deve ter uma largura maior que a do móvel. No caso da combinação de pequenos quadros numa só parede, a dica é criar uma linguagem que estabeleça uma ligação entre eles. “É preciso ter cuidado com a escolha das molduras e dos tipos de imagens ou pinturas que serão usados numa mesma parede. Se o morador optar por uma moldura antiga, por exemplo, todos os quadros devem ser emoldurados com materiais dessa linha. Se a pessoa pendurar todas as imagens sem buscar uma ligação e uma distância equivalente entre elas, vai acabar poluindo visualmente o espaço’, opina a arquiteta. As paredes livres e sem móveis recostados ou qualquer outra interferência podem ser ótimos locais para brincar com quadros e fotos, podendo alguns deles ser fixados até mesmo a uma altura próxima ao chão. “Toda a distribuição de quadros exige um toque de ousadia, pois é ela que vai dar a graça à parede. Um quadro perto do chão pode ser esse toque”, acrescenta Jaime Vilasseca, proprietário da loja de molduras Vilasseca. Aos que estão planejando pendurar quadros em casa pela primeira vez, uma dica é fazer um desenho proporcional no papel. Mas, nos casos de falta de habilidade para o desenho, há ainda outras opções. Uma delas é recortar papel kraft no mesmo tamanho das molduras e colá-los com fita adesiva na parede para simular a arrumação. Ou, então, espalhar as obras no chão em frente à parede para ensaiar o arranjo. E, caso prefira dispensar o uso de pregos, por que não usar a imagens apenas encostadas na parede, no chão, ou numa prateleira? O arquiteto Luiz Fernando Grabowsky exemplifica com o projeto de um quarto, feito em parceria com a Todeschini Ipanema, em que uma das paredes dá um lugar a um painel de madeira laqueada de branco com saliências para apoiar quadros e revistas. Com esse recurso, lembra Grabowsky, o morador pode mudar com facilidade os objetos em exposição e assim compor rapidamente um novo cenário no ambiente. Outra opção é escolher quadros com fitas adesivas fixadoras. Mas elas devem ser usadas com cautela, já que a durabilidade do produto pode variar de acordo com condições específicas, lembram os especialistas. Paredes úmidas ou com pinturas soltas e ambientes extremamente quentes, por exemplo, podem impedir a perfeita fixação da fita e causar acidentes.

terça-feira, 2 de março de 2010

COMO VER UMA OBRA DE ARTE

Não é o belo que importa, mas o sentido da Arte. Aprender a ver é a mais longa aprendizagem de todas as artes. Portanto, ver e entender uma obra de arte, requer uma atitude de procura. É comum e frequente ouvirmos de pessoas que frequentam exposições, galerias e museus, expressões como: "O que é isto?" "O que significa aquilo?", principalmente quando se trata de arte contemporânea. Tais reações são mais raras quando trata-se de quadros acadêmicos ou descritivos, nos quais as paisagens, figuras e objetos são mais facilmente identificávies. Erra redondamente, o observador que procura definir de imediato se gosta ou não de determinado quadro, antes de fazer uma análise mais apurada da técnica, do estílo do artista, e, principalmente, antes de sentir a emoção sentida por ele ao pintar. Por exemplo, na arte contemporânea, é muito mais acentuada a influência da imaginação do artista sobre o tema, o qual, muitas vezes, deixa de ser um objeto e passa a representar um sentimento, uma emoção, e, como tal, não precisa de formas para se expressar. No processo de criação, ao abstrair-se da realidade imediata, cada um reflete um mundo próprio, impossível de ser imitado. Muitas vezes, nem o próprio artista consegue "explicar" sua obra, principalmente quando ela foi produzida com espontaneidade, sem esforço, pois nete caso, o processo formativo de criação teve lugar abaixo do nível de consciência. Muitas vezes um artista coloca na essência do seu trabalho, sua própria maneira de ser, um desejo de despertar o espectador, porque saber ver é sentir o que se olha. "ENQUANTO OS HOMENS OLHAM, OS ARTISTAS VÊEM." Mali Villas-Bôas Historiadora e crítica de arte