terça-feira, 9 de março de 2010

DICAS PARA ARRUMAR QUADROS PELOS AMBIENTES

Aquela parede branca e sem vida da casa pode ser bem vestida com pinturas, gravuras ou fotografias. Mas não vale sair pendurando imagens sem antes fazer um projeto para escolher os melhores locais para cada peça. É preciso ter paciência, visão geométrica, senso harmônico e, claro alguma habilidade com o martelo. A combinação dos tipos de moldura e a distância entre as imagens são fundamentais para criar um resultado harmonioso. Na sala, a parede onde fica o sofá, móvel de maior destaque do ambiente, é, a princípio, a mais atraente para pendurar todo tipo de obra de arte. De acordo com a arquiteta Monique Granja, o quadro deve ficar a uma altura de 20 a 25 centímetros acima do sofá e não deve ter uma largura maior que a do móvel. No caso da combinação de pequenos quadros numa só parede, a dica é criar uma linguagem que estabeleça uma ligação entre eles. “É preciso ter cuidado com a escolha das molduras e dos tipos de imagens ou pinturas que serão usados numa mesma parede. Se o morador optar por uma moldura antiga, por exemplo, todos os quadros devem ser emoldurados com materiais dessa linha. Se a pessoa pendurar todas as imagens sem buscar uma ligação e uma distância equivalente entre elas, vai acabar poluindo visualmente o espaço’, opina a arquiteta. As paredes livres e sem móveis recostados ou qualquer outra interferência podem ser ótimos locais para brincar com quadros e fotos, podendo alguns deles ser fixados até mesmo a uma altura próxima ao chão. “Toda a distribuição de quadros exige um toque de ousadia, pois é ela que vai dar a graça à parede. Um quadro perto do chão pode ser esse toque”, acrescenta Jaime Vilasseca, proprietário da loja de molduras Vilasseca. Aos que estão planejando pendurar quadros em casa pela primeira vez, uma dica é fazer um desenho proporcional no papel. Mas, nos casos de falta de habilidade para o desenho, há ainda outras opções. Uma delas é recortar papel kraft no mesmo tamanho das molduras e colá-los com fita adesiva na parede para simular a arrumação. Ou, então, espalhar as obras no chão em frente à parede para ensaiar o arranjo. E, caso prefira dispensar o uso de pregos, por que não usar a imagens apenas encostadas na parede, no chão, ou numa prateleira? O arquiteto Luiz Fernando Grabowsky exemplifica com o projeto de um quarto, feito em parceria com a Todeschini Ipanema, em que uma das paredes dá um lugar a um painel de madeira laqueada de branco com saliências para apoiar quadros e revistas. Com esse recurso, lembra Grabowsky, o morador pode mudar com facilidade os objetos em exposição e assim compor rapidamente um novo cenário no ambiente. Outra opção é escolher quadros com fitas adesivas fixadoras. Mas elas devem ser usadas com cautela, já que a durabilidade do produto pode variar de acordo com condições específicas, lembram os especialistas. Paredes úmidas ou com pinturas soltas e ambientes extremamente quentes, por exemplo, podem impedir a perfeita fixação da fita e causar acidentes.

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